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Brasão Municipal

Brasão do Municípo

Memorial Descritivo

Escudo redondo português, encimado pela corôa mural, privativa das municipalidades.

Em campos distintos e delimitados, composições harmoniosamente colocadas e separadas por retas de sable que formam no centro do escudo, ângulos adjacentes sobre uma horizontal que corta o escudo.

 

Descrição das Partes

A de dextra, em CAMPO AZUL, traz a figura de uma árvore, nova, porém robusta. A de senestra, em CAMPO VERDE, traz o Cruzeiro do Sul, carregado de uma cornucópia. A última, um capacete de gala à moda medieval, sobre duas espadas cruzadas, com as pontas viradas para cima.

Como suporte dois ramos frutados, à direita um de café, e, a esquerda do escudo, um de algodão. No listel em campo de prata, a divisa “FIDES, LUMEN ET HARMONIA” – Lealdade, Luz e Harmonia.

 

Literatura do Escudo

A árvore e o campo azul, dizem que LUTÉCIA, com raízes que se aprofundam no ubérrimo solo paulista, cresce com serenidade e segurança para uma realidade feliz.

O campo verde e a cornucópia lembram que a riqueza e prosperidade da cidade e município, vêm da pujança de suas terras e do trabalho de seus filhos dedicados, principalmente ao trabalho agrícola. A cruz de estrelas, além de recordar a fé que anima o coração dos brasileiros, recorda que a antiga povoação de Boa Esperança, se localiza na terra que tem o privilégio de ver, constantemente em seus céus, o Cruzeiro do Sul, o símbolo de maior expressão, dentre todos.

O campo vermelho recorda a madeira da qual o Brasil tomou o nome, enquanto que o Capacete de Gala à moda do Século XVI recorda a época em que começou a colonização da terra dos brasis e o pensamento inabalável de fé e confiança nos destinos da Pátria. As espadas com as extremidades voltadas para o alto, dizem do espírito que anima o coração de LUTÉCIA, que é, a nobreza da luta pelos mais altos postulados.

Os suportes – duas culturas agrícolas das mais importantes. A divisa a circunstância de que graças à “Lealdade” com que são tratados os assuntos municipais, a “Luz”, resplandece nas decisões a “Harmonia”, permanece na vida diária da cidade e município de Lutécia.

Histórico Municipal

Foi estabelecido o Brasão de Armas da cidade e município de Lutécia, pela Lei municipal nº 06/62, do Senhor Jurandir Fiori, Prefeito Municipal, vigorando a partir de 03/09/62.

O mesmo é registrado no STUDIO PANTEON (Pesquisas Históricas e Organização de Galerias Artísticas) na cidade de Ribeirão Preto, estado de São Paulo.

AUTOR DA DESCRIÇÃO DO BRASÃO DE ARMAS DO MUNICÍPIO DE LUTÉCIA

 

Curriculum Vitae

 

NOME:- LUIS CARLOS DE MOURA CAMPOS

 

FILIAÇÃO:- João Octávio de Moura Campos (Fazendeiro de Lutécia) e de Josephina de Moura Campos.

 

DATA DE NASCIMENTO:- 25 de dezembro de 1919 em São Manoel, no Estado de São Paulo. Falecido em 20 de dezembro de 1944.

 

CURSOS:-     PRIMÁRIO, no Colégio São Paulo (Capital-SP)

                   GINASIAL, no Colégio Rio Branco (Capital-SP)

                   COLEGIAL, Colégio Arquidiocesano de Botucatu, Estado de SP

                   SUPERIOR, iniciou o curso de Direito na Faculdade de Direito do Largo São Francisco, SP.

                   DE LÍNGUAS, Japonês, Hebraico e Francês.

ATIVIDADES:- Jornalista

               

Ainda muito jovem, revelou seu pendor literário, publicando artigos e contos no Jornal “FOLHA DE BOTUCATU” e na revista “O GINASIANO” ambos da cidade de Botucatu e na “A COMARCA” de Paraguaçu Paulista.

               

Em 1941, publicou “A CRÔNICA DE ITAGERÊ”, dando início a um programa cultural da “SOCIEDADE LITERÁRIA DE LUTÉCIA”.

               

Trata-se de um opúsculo ou repertório de contos e fatos, cheio de calor humano, imaginação, espírito de observação, impregnado de madura arte literária, a revelar um primoroso escritor. Tudo nessa obra gira em torno de sua simbólica ITAGERÊ que outra não é senão a real LUTÉCIA, que LUÍS CARLOS DE MOURA CAMPOS caracterizou com mão de mestre da palavra e estremeceu como se fora filho dessa terra.

 

SP-Out.-1987

CARMEM DE M. CAMPOS MARIAN

Bandeira Municipal
Bandeira do Municipio
Fonte- Emanuel José Lourenço
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